“A minha vida tem muito que contar, muito que contar. Aos 12 anos fui para Vila Real de Santo António para vender azeite, andei lá 15 meses sem vir cá acima, não era brincadeira. Passei lá fome ainda, passei lá fome. A senhora também não era muito boa… Ao fim dos 15 meses ganhei 1100 escudos e um fato novo! O fato era para a gente, o dinheiro para a nossa mãe. Fiquei com o fato, fiquei todo contente. Era bom.” (Sr. Manuel) ou ( o “Manel Russo”, do trator”)
Recordamos estas memórias de trabalho, de resiliência e de humildade. Recordamos vidas de luta, com muitos episódios para contar e a relembrar cada momento como se fosse hoje. A alegria singela de cada conquista e o sorriso no olhar de quem as conseguiu!