Memórias de Ilustres Desconhecidos #16

E eis que chegou um novo ano! E não podíamos começar da melhor forma – entramos a dançar com a memória da D. Maria! 😊 Diz que já foi muuuito “dançadeira” e relembra que eram tempos em que se juntavam todos, nos clubes da terra, quando se faziam os bailaricos! Conta-nos que: “Quando era nova é que ia para os bailes! Era o que se fazia por aqui! Ia para Vilarinho para o Clube, vendia o café lá no bufete e quando tinha uma folga ia dançar, fora isso ia trabalhar.

O meu pai era o mestre da sala, abria os braços ali no meio de toda a gente… isso é que era respeitinho! Mulheres de um lado, homens do outro. Depois iam chamar quem estava solteira – quem tinha namorado, ia com o namorado, quem não tinha, arranjava par. Eu era danada para pular, era danada para dançar! Nunca dancei com o meu homem, ele nunca puxou para dançar! Mas eu lá ia! Fazíamos muitas atividades lá no Clube, vinham até pessoas de fora, raparigas de todos os lados e casais também! Dançávamos o fado, o vira… era tudo! Havia também um conjunto em Vilarinho de jazz, era uma alegria esse tempo!”.

E com esta alegria toda damos as boas-vindas ao ano de 2022! Que venham daí mais histórias para contar e relembrar, com os nossos seniores cheios de ensinamentos e partilhas para fazer! 

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